Introdução
A cannabis vem ganhando cada vez mais espaço no cenário da saúde moderna, abrindo portas para o tratamento de diversas doenças e condições. Entre as diversas formas de consumo, o haxixe se destaca pela capacidade de concentrar canabinoides, oferecendo uma experiência potente e eficaz ao paciente. O haxixe é feito através da extração dos tricomas presentes nas flores de cannabis.
Nesta jornada exploratória, vamos introduzir algumas formas de preparo, destacar algumas características e benefícios de cada extração. Prepare-se para descobrir um mundo de possibilidades terapêuticas, onde a ciência se entrelaça com o poder curativo da natureza.
Formas de extração dos tricomas:
a) Dry (seco)
O termo “dry” é utilizado par indicar que a extração dos tricomas aconteceu à seco, ou seja, não teve contato com químicos ou água. As extrações mais conhecidas são o “dry sift”, obtido através do “peneiramento” da erva, e o “Dry ice”, onde o gelo seco é utilizado para ajudar na “separação dos tricomas”.
b) Kief
O Kief é um tipo de extração com processo simples. Muito parecido com o dry, sua diferença está na quantidade de matéria vegetal presente em cada extração.
c) Ice (gelo)
A extração dos tricomas usando gelo é conhecida como “ice hash” ou “bubble hash”, o uso do gelo é justificado, pois é através dele que os tricomas ficam menos grudentos, se separando com mais facilidade da matéria vegetal ali presente. Para separar as cabeças de tricomas são utilizados bolsas de filtragem.
d) Rosin: Flower x Hash
O Rosin é um tipo de extração que combina “prensa” e calor para obter a resina da cannabis, além de ser uma extração sem a adição de solventes, o fato da matéria vegetal ser exposta a grandes temperaturas faz com que a erva passe por um processo de descarboxilação, que consiste em transformar a molécula THC-A em THC (para consumo).
Existem dois tipos de Rosin o “flower Rosin” e o “hax Rosin”, ambos se diferem na matéria bruta que é utilizada pra extrair o Rosin. O hax rosin, por ser extraído de uma extração, tende a atingir níveis maiores de pureza.
O Poder da Ciência e a Cautela Necessária:
A pesquisa científica sobre a cannabis medicinal avança rapidamente, revelando novos usos e aplicações terapêuticas. No entanto, é importante ressaltar que o consumo de cannabis através da queima/combustão da substância não é a melhor opção. É fundamental consultar um médico qualificado para avaliar a condição individual e determinar a dosagem e forma de consumo mais adequadas. A automedicação sempre é perigosa!
obs: O canabidiário destaca que todas as formas de extrações presentes no texto acima devem ser realizadas com flores de CBD. O uso medicinal é o foco principal desta página.
